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| Tati Bernardi |
segunda-feira, 11 de julho de 2011
"Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra.Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!"
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É interessante como as vezes queríamos ter um coração de pedra. Mais interessante é quando vem alguém de um lugar que nem saíamos que existia, de uma procedência desconhecida e com um simples olhar, um simples toque nos mostra que o granito não é tão resistente, como pensava-se.
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